terça-feira, 22 de outubro de 2013

As cerejas em vídeo

O vídeo a seguir foi uma proposta da professora Ilvanita, onde tínhamos que produzir um video de no máximo 5 minutos, ilustrando um conto. O conto escolhido por meu grupo foi "As cerejas" de Lygia Fagundes Telles, e a tecnica de video utilizada é a stop motion. 



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

CAMPANHA CONTRA O BULLYING

As postagens a seguir se referem ao trabalho avaliativo do livro “Todos Contra Dante”, proposto pelas professoras Sueli e Ilvanita.
Campanha:




 Nesta tirinha o objetivo é mostrar que, mesmo sendo muito difícil, superar é o melhor para a sua vida.


Nesta charge o objetivo é mostrar que quanto se comete o bullying, não se machuca apenas a vitima, se machuca de certa forma, o mundo.

Jovens na mira de indústrias de cigarros.


O hábito de fumar causa sérias doenças no organismo do usuário, ou até de quem esta perto, um fumante passivo no caso, como por exemplo, o enfisema pulmonar, o que causa uma falta de sangue nos órgãos, levando a morte.
Por consequência dessa morte iminente dos usuários, as indústrias de cigarro focam nos jovens que serão os futuros usuários, como um ciclo sempre se renovando. Os jovens por sua vez não deixam a desejar, seja por influencia familiar, dos amigos, curiosidade, problemas familiares ou pela propaganda (não muito presente em nosso país), os jovens ingressam nesse mundo das drogas.

Se ingressar nesse caminho o jovem pode contrair inúmeras doenças relacionadas ao uso do tabaco como o infarto do miocárdio, bronquite crônica, enfisema pulmonar, doenças vasculares e até câncer. Tudo isso pode ser evitado com o interrompimento do fornecimento de nicotina ao organismo. Porém pelo fato da nicotina ser uma droga forte e de extrema dependência parar de fumar pode não ser uma tarefa muito fácil, por isso existem os tratamentos com métodos diretos e indiretos, estes visam à melhoria do dependente com contado ou não a ele.

UMA GARRAFA NO MAR DE GAZA - VALÉRIE ZENATTI

Um homem-bomba explode em um café em Jerusalém e matando 6 pessoas. Tal Levine, uma garota de 17 anos, decide então escrever uma carta, com um endereço de e-mail fake, para se comunicar e desabafar com alguém, então ela escreve e coloca o texto em uma garrafa, pedindo para seu irmão joga-la no mar. Tal esperava que quem achasse a garrafa fosse uma menina, mas quem a achou foi um rapaz palestino com o codinome Gazaman.

Gazaman é um pouco rude e grosso com Tal no começo, e aos poucos passa a gostar de Tal, algo que aumenta quando ele se sente muito preocupado com ela, pois no lugar onde ela filmaria um documentário para uma emissora inglesa, um homem bomba explodiu um ônibus. Deixando Tal traumatizada.


O livro é dividido em vários capítulos, onde a maioria é de e-mails entra Tal e Gazaman, onde eles falam de seus dias ou sobre sua angustias e desejos, mas que lhe transmite tudo o que o personagem sente, fazendo lhe sentir raiva, compaixão e revolta com a situação em Gaza. O final do livro é completamente inesperado, podendo causar-lhe uma certa duvida.

O livro recebeu recentemente um filme, que é apenas baseado na ideia central do livro, uma historia entre uma menina judia e um menino palestino marcados pela guerra, mas que utiliza fatos do livro e cria outros. Na imagem do livro, podemos ver os dois atores que fizeram o papel de Gazaman e Tal. Como todo filme inspirado em livro, o livro é melhor, ainda mais por mostrar uma realidade desconhecida por muitas pessoas.

Conheça um pouco mais sobre Valérie Zenatti:

Valérie Zenatti nasceu em Nice, em 1970, e, com a idade de treze nos se mudou para Israel, com a sua família. Quando fez 18 anos ela fez o serviço militar, que é exigido para homens e mulheres da mesma forma e logo depois retornou à França, lá trabalhou como vendedora, jornalista e professora de hebraico. Hoje, ele é uma autora, roteirista e tradutora. 
   Seus livros para crianças e adultos jovens, em grande parte são inspirados por suas experiências pessoas, se preocupam tanto com as experiências das crianças e culturas juvenis, e a vida cotidiana de jovens em meio aos conflitos culturais, políticos e religiosos entre Gaza e Jerusalém. Um exemplo disso é "Quando eu era um soldado", que descreve seu próprio tempo no serviço militar. Um autor descreveu sua abordagem para escrever o livro em uma entrevista com o "É mim, mas não sou eu". Ela diz: "É a minha história, mas eu escrevi-o como um romance. Não é um livro de memórias exatas".
   Embora haja uma notável ausência de discussão política neste romance para jovens adultos, seu segundo livro, "A garrafa no mar de Gaza", reflete sobre a política de Valérie Zenatti confronto em seus primeiros anos em Israel. Depois de um atentando suicida em um lugar público no bairro, ela decide dar uma cara para o chamado inimigo na Faixa de Gaza. Através de mensagens em garrafas e coincidências, ela começa a conhecer Naim. E os dois se comunicam por e-mail. Esta é uma descrição narrativa do primeiro passo para aproximar-se e superar os estereótipos arraigados de posições culturais e políticas.

Segredo

                                                                        Segredo
                                                                Henriqueta Lisboa

                                                                  Andorinha no fio
escutou um segredo.
Foi à torre da igreja,
cochichou com o sino.

E o sino bem alto:
delém-dem
delém-dem
delém-dem
dem-dem!

Toda a cidade
ficou sabendo.


Está poesia nos mostra que segredos, passam de boca-em-boca, que devemos tomar cuidado, para que todo mundo não saiba.

Conheça mais sobre Henriqueta Lisboa:

Henriqueta Lisboa (Lambari MG 1901 - Belo Horizonte MG 1985) publicou Fogo Fátuo, seu primeiro livro de poesia, em 1925. Havia se formado há pouco tempo no Curso Normal, em Campanha MG. Em 1929, saiu Enternecimento, pelo qual Henriqueta ganhou o Prêmio Olavo Bilac de Poesia. Nos anos seguintes, publicou Velário (1936), Prisioneira da Noite (1941), O Menino Poeta (1943), A Face Lívida (1945). Em 1945 , tornou-se Professora de Literatura Hispano-Americana na Universidade Católica de Minas Gerais. Nas décadas posteriores produziu livros de ensaios sobre literatura brasileira e estrangeira, traduções e obras poéticas, entre as quais Flor da Morte, que recebeu em 1952 o Prêmio Othon Bezerra de Mello. Em 1963 tornou-se a primeira mulher eleita membro da Academia Mineira de Letras. Entre 1961 e 1968 foi organizadora da Antologia Poética Para a Infância e a Juventude e da Literatura Oral Para a Infância e Juventude. Em 1984 recebeu, pelo livro Pousada do Ser (1982) o Prêmio de Poesia Pen Club do Brasil. Também recebeu, em 1984, o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra. Henriqueta Lisboa filia-se à segunda geração do modernismo, embora seus primeiros poemas apresentem inflexões simbolistas. Além da vasta obra poética para adultos, ela produziu alguns dos melhores poemas infantis brasileiros.

Retirada do site http://www.astormentas.com/PT/biografia/Henriqueta%20Lisboa

Três cabeças

Três cabeças.
Fernando Paixão

Uma cobre de três cabeças
com qual delas vai comer
o sapo gordo e distraído
na tarde de domingo?

A cabeça esquerda está mais perto.
É ela que vai dar o bote - acredito.
- Que nada! É com a direita -
diz meu vizinho com voz de pato.

Veja. Três cabeças se mexendo 
para atacar o bofe do sapo...
- A do meio vai conseguir - 
Alguém aposta e grita.

Mas olha lá-rápido!
O sapo está saltando-Vupt!
Fugiu e deixou a pergunta no ar.

E a cobra? Chora arrependida.
Três cabeças que não se entendem
passam fome de tanto pensar.

Esta é uma poesia que deve ser lida para percebemos que não é necessário pensar muito antes de agir, devemos fazer o que achamos certo e ponto.

Conheça mais sobre Fernando Paixão:

Fernando Paixão nasceu em 1955 na pequena aldeia portuguesa de Beselga, vindo a transferir-se no início de 1961 para o Brasil. Formou-se em jornalismo pela USP, iniciou e interrompeu o curso de filosofia, e defendeu tese na UNICAMP com estudo sobre a poesia do poeta português Mário de Sá-Carneiro. Sua produção literária começou com o livro Rosa dos Tempos, de 1980, seguido de O Que é Poesia, dentro da coleção Primeiros Passos, dois anos após. O autor, no entanto, renega hoje estes dois primeiros livros, por considerá-los "adolescentes", sem o apuro necessário. Em 1989, retornou com o lançamento de Fogo dos Rios, seguido de 25 Azulejos (1994). Publicou também Poesia a Gente Inventa (1996), voltado para as crianças. Costuma escrever artigos para jornais e revistas, sempre tratando de literatura ou temas afins. Profissionalmente, há mais de 20 anos vem atuando na área editorial; é responsável pelo setor de livros não-didáticos da Editora Ática.

Retirada do site http://www.astormentas.com/PT/biografia/Fernando%20Paix%E3o

E o mar levou.

Como todo fim de semana prolongado que faz sol, metade de São Paulo foi pra praia. E eu, com livros cinco livros embaixo do braço, embarquei nessa.
Como paulista gosta de praia. Dependendo do lugar é cheio de esgoto, e mesmo se não
houver, o homem transforma a praia em um lixão a céu aberto.
Peguei meu livro do Harry Potter e fui em direção à praia. Sentei-me na areia. Comecei a ler. Não há nada melhor que o barulho calmo das ondas para acompanhar uma leitura.
Ao meio-dia a praia já estava lotada. Havia algumas crianças correndo, soltando pipa. Homens barrigudos tomando cerveja, o que os torna ainda mais barrigudos. Alguns metidos a surfista. Enfim uma praia como qualquer outra.
Perto do mar, uma mulher brigava com um homem para tirar logo a foto do que escrevera na areia. “ O mar levou” ela disse, o mar levou o que ela escrevera na areia, o mar absorveu aquilo e guardou para si, de certa forma, aquilo escrito ainda estará lá.