sábado, 30 de março de 2013

EKOABOKA



Este é um livro feito por 5 moças, Ana Gibson, Anna Claudia Ramos, Isabella Massa e Myriam Ruth Coelho. Úrsula seria a sexta componente, mas o deixou e só foi incluída na apresentação, onde Anna relata o processo de criação do livro.
A história se passa anos depois de 1972, onde Leo e Babu estão na Amazônia procurando a cura da malária. A família de Leo também viaja para lá, para passear, conhecer um ambiente diferente. Todos abrigados no Vitória-Régia, u barco-casa.
Alex, filho de Leo com outra esposa que morrera quando Alex tinha 5 anos, passa por acontecimentos que o tocam profundamente, ele se encanta com a cultura dos índios abakebira, que vira outro dia fazendo um ritual de seus rituais em volta de uma grande árvore, que representa uma ligação entre a terra e o céu, a terra dos vivos e o céu das estrelas, que eram as pessoas já falecidas que caiam e voltavam para a terra em forma de pedra bicho ou humano.
Assim como Alex, Chantal, sua irmã deivido ao casamento de seus pais, passou por mudanças, ela descobriu em um índio, o amor verdadeiro. Com isso, ela deixa de ser amarga e um pouco menos mimada, passando a ser mais amorosa e gentil.
Leo e Babu encontram a cura da malária, com uma grande contribuição dos índios, que por um sinal de Tupã, levaram a eles uma flor marrom, que era o ingrediente que estava faltando.
Marina, depois de desmaiar e ser curada pela pajé da tribo abakebira, pensa em dar um novo rumo á sua vida, pensa que ao invés de fotografar o que os outros fazem, ela deveria criar seus próprios modelos no mundo da moda.
No final, Alex por ficar tão encantado com aquela cultura, decide ficar lá até Julho e virar antropólogo,
Como eles deveriam voltar (Marina, Txai, Leo e Chantal), o amor entre Chantal e Catu é interrompido até o meio do ano, quando ela pretende voltar.

Manaus, 20/12/1978


Eai, Kiko
Cara as coisas tão meio estranhas aqui. Se tinha que ver a cara da Chantal quando viu o banheiro, eu também fiquei surpreso mas não fiquei daquele jeito.
Ela também não gostou nada de eu, ela e Txai fiarmos no mesmo quarto. Acho que ela achou que íamos ficar em um hotel 5 estrelas, com 3 banheiros, 5 quartos e toda a comodidade, qua não seria tão ruim assim né, mas aqui estamos de certa, conectados com a natureza.
Hoje nós fomos a uma prainha. Nós fomos com Araru, um amigo de Babu. No caminho, a Chantal de um grito devido um sapo que pulou na perna dela, até que com dó, mas ri muito.
Durante o trajeto, Araru foi-nos contando os nomes das árvores e dos bichos. Aqui, a fauna e a flora são incríveis. Ainda não presenciei uma atividade indígena, mas acho que seria legal.
Acho que vai haver grandes mudanças em todos nós aqui, menos na Chantal eu acho.
Falow Kiko, um abração.
Alex




Pesquisa na biblioteca sobre vocabulário indígena


Com esta pesquisa, no livro " Índios do Brasil ", pude percebem que o nosso vocabulário, em alguns aspectos, não foi influenciado pelos índios, como por exemplo: membi - flauta; pacova - banana; kunumi - moço jovem; ini - rede; kunumi-miri - menino; kugnatim-miri - menina; jaci - lua e  kugnatim - moça. Por outro lado, fazemos uso de algumas palavras indígenas como jerimum que quer dizer abóbora e maloca que significa para nós barraco mas para os índios, casa.

São Bernardo do Campo, 05/03/2013

Olá primo,
Ouvi nos noticiários que a situação aí no nordeste não é das melhores.
Não entendo como aqui pode haver alagamentos e aí seca!
Como vocês tratam a água aí? Deve ser como ouro né? Enquanto aqui, várias pessoas gastam litros e litros desnecessários todos os dias (até eu ás vezes! rsrs). Acho que as pessoas não percebem o que têm até perderem.
Será que o homem poderia revelar o seu pior lado nessas situações extremas? Acho que sim, mostrar seu individualismo! Se você estiver assim pego um voo agora só para te dar um cascudo!
E o tio e a tia? Você disse que a tia estava doente, desidratada pela falta d’água.
E aquela árvore que a gente pegava manga? Não vá me dizer que ela está morrendo, senão serão dois cascudos!
Meu pai disse que vai aí sábado, pegá-los e trazê-los, e também tentar ajudar levando comido e água, até porque não se pode confiar muito nesses órgãos que dizem que vão ajudar, pois como você sabe, existem pessoas que se aproveitam de qualquer situação que for! Acho que também vô junto, para ver como a tia esta e ajudar ai também. Minha mãe vai ficar para cuidar da cachorra e preparar tudo para a chegada de vocês.
Tomara que o homem não se de conta do que tem só quanto perder!
Tchau primo, melhoras para a tia e até sábado.
Daniel Valverde Silva

nesta atividade deveríamos escrever uma carta explicando por que a água é um recurso precioso. 

A epidemia ao contrário

Ricardo Azevedo; Inspirado no conto "A Terra é redonda", de Peter Bichsel.
     O conto é sobre um senhor viúvo, já aposentado, que na época do natal, deseja fazer o bem para 17 crianças de rua, pois esta indignado com a situação dos mesmos. 
    O senhor então começa a fazer uma lista com várias coisas para dar de natal as crianças, para fazer uma ceia com elas e para posteriormente ensina-las a ler e escrever, como, como uma banheira, 2 perus, 17 tênis, roupas, uma lousa, giz, entre vários outros, alem de se prevenir contra chuva.
O senhor então começa a fazer as contas, pela banheira R$ 130,00, como e bebidas R$ 1800,00, mas como o senhor era aposentado, não podia pagar por isso, e ainda faltava muita coisa. Assim ele pegou o que tinha ali, uma faca, um pouco de queijo, um caderno e caneta, e foi embora para ficar e morar junto com as crianças, proporcionando-lhes um futuro melhor.

O começo


Nesta atividade, deveríamos continuar uma história dada pele professora Ilvanita.


retirada de http://creiaemcristo.com.br

No calor do meio-dia, o sol ardia os miolos de Pedro. Em seu caminho, a terra era seca e as aves já não existiam.
Ele estava louco para encontrar uma sombra e se refrescar do sol quente. Mas assim que ultrapassou as dunas e se deparou com um vale verde cheio de árvores, flores e uma cachoeira, se sentiu aliviado.
Aquilo era o paraíso aos olhos de Pedro que saiu correndo o mais rápido que pode. Começou a se deliciar nas águas, brincando, tomando um pouco, mas como tudo no deserto, só se passava de uma miragem, uma ilusão na cabeça de Pedro.
Depois de mais andar, avista uma pequena poça de água e um ônibus um pouco a frente, que aparentava ter sido a pouco abandonado.
- Socorro! Socorro! – Pedro gritava com todas as suas forças.
Então, sem resposta, começou a tomar a água daquela poça, que para sua surpresa não era uma miragem.
- Nossa que maravilha! – Pedro falava molhando seu rosto.
Depois de secar a poça e olhar para frente, ele vê algo estranho, algo sem alam, com feridas no corpo inteiro, era um zumbi!

retirada de http://thetechstuff.com.br

Pedro corria como nunca antes, com meia dúzia de zumbis correndo atrás dele. Para seu alivio, um grupo de carros vinha vindo.
- Parem! Parem! – disse Pedro desmaiando.
Ao abrir os olhos, ele vê várias mulheres cuidando dele, agora que ele acordará, lhe deram água.
- O que está acontecendo? – disse Pedro depois de tomar quase toda a garrafa d’água – Aquelas coisas, eram zumbis, não eram?
- Sim meu garoto  – disse-lhe uma mulher com voz consoladora – mas não se preocupe, já cuidamos deles, e agora estamos indo para uma colônia de sobreviventes. Se acalme e durma.
Todos ali sobreviveram, mas claro, enfrentando no caminho vários zumbis, inclusive Pedro.

Dezembro no bairro


O conto fala sobre um grupo de amigos que tenta fracassadamente, arrumar dinheiro para arrumar o presépio para o natal que já estava chegando. Para isso eles montaram um cinema no porão da casa de um deles, mas por problemas no projetor, eles devolvem todo o dinheiro arrecadado.
Assim eles decidiram que Maneco, filho de Marcolino, iria comprar o papel e fazer as estrelas, e que no dia seguinte iriam a um velho palacete pegar alguma coisa que pudessem usar.
Maneco não apareceu por três dias, pois estava doente e de cama.
Depois de pegarem algumas coisas no palacete, Marinho anunciou que havia um Papai Noel na loja do Manuel, todos ficaram desconfiados, pois sempre era um Papai Noel falso, nunca o verdadeiro. Quando viram o Papai Noel, logo ficaram desconfiados e se puseram a observa-lo, que sempre desviava dos olhares dos mesmos. Ao reconhecerem, começaram a gritar o nome dele, era Marcolino, que ficou muito bravo e saiu. As crianças ficaram surpresa por ser Marcolino porque o mesmo nunca trabalhava.
Então eles começaram a brincar. A brincadeira era o chefe mandou, e a ordem dada era que eles fossem a casa de Maneco, entrassem no porão e voltassem correndo. Ao chegarem na casa de Maneco, as crianças ficaram impressionadas  pois sabiam que eles eram humildes mas não naquela proporção. Maneco estava em sua cama, um pouco distante das crianças, cortando as estrelas, e quando os vê os chama de traidores devido ao que fizeram ao seu pai na loja do Manuel.
Uma semana depois, Maneco vem a falecer devido a doença que pegará. Aquela foi a ultima vez que o grupo viu o amigo. 

As cerejas

As cerejas, conto de Lygia Fagundes Telles, fala sobre uma moça, a narradora, que esta apaixonada por Marcelo, um homem mais alto que ela que vivia montando em seu cavalo.
Certo dia, a tia Olívia foi visitar a narradora, sua madrinha e Marcelo, que moravam na mesma casa.
Quando Olívia chegou, a narradora se deu conta de o quanto superior, financeiramente, são Olívia e Marcelo.
Olívia era uma mulher madura, mas com um belo corpo. Já esteve na Europa assim como Marcelo, eles até podem ter se encontrado lá, se isso realmente aconteceu, esse encontro na casa da madrinha poderia ser um encontro combinado. Este encontro na Europa ganha mais força ao ato de Olívia de sempre passar a língua nos lábios ao ouvir sobre Marcelo, o que pode representar o desejo de um beijo que já aconteceu.
Devido a uma forte tempestade, a casa onde estavam ficará no escuro, criando assim, juntamente com raios, um clima de suspense.
A pedido de sua madrinha, a narradora sobe para entregar velas a Olívia, mas, com a ajuda de um raio, vê que ela não esta sozinha naquele quarto e desce. A narradora diz a sua madrinha que Marcelo e Olívia estão dormindo e logo desmaia, devido uma forte e repentina caxumba.
Por estar de cama  e na hora dormindo, a narradora perde a partida de Marcelo, mas recebe de Olívia, que partiu alguns dias depois de Marcelo, as cereja que ela tanto desejava desde o momento em que Olívia chegará.
Passou-se algum tempo até que a narradora e sua madrinha receberam uma carta, nela dizendo que Marcelo cairá de seu cavalo e morrerá. Como sua madrinha não gostava muito dele e desse habito de montar cavalo não ligou muito.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Venha ver o pôr-do-sol

Neste conto de Lygia Fagundes Telles, é contada a história de Ricardo e Raquel, que terminaram o namoro devido questões financeiras atuais de Ricardo, vão á um cemitério abandonado ver o pôr-do-sol por iniciativa de Ricardo.
Raquel não gosta nada do lugar e fica preocupado que alguém conte a seu novo e rico namorado, sobre esse encontro, mas é consolada por Ricardo que diz que ali ninguém procuraria por ela.
Durante o trajeto até o lugar onde veriam o pôr-do-sol, Ricardo conta que eles ficaram em jazigo onde sua mãe e prima, que o amava, foram enterradas, enquanto Raquel lia a sepulturas e se queixava pedindo para voltar.

Ao chegar lá e adentrar no jazigo, eles descem umas escadas. Ricardo começa a mostrar, com a ajuda de um fósforo, as sepulturas de sua mãe e prima. Ao chegar à data de falecimento de sua prima, Ricardo deixa, propositalmente, o fósforo, deixando tudo no escuro. Ao perceber a mentira, pois a moça tinha morrido há 100 anos, Raquel tentar voltar e subir as escadas, mas Ricardo a tranca lá dentro e vai embora, pois para ele aquele era um jeito de esquecê-la, assim como tudo naquele cemitério abandonado.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Lygia Fagundes Telles


Lygia Fagundes Telles (1923) é escritora brasileira. Romancista e contista, é a grande representante do pós-modernismo. É membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. O estilo de Lygia Fagundes Telles é caracterizado por representar o universo urbano e por explorar de forma intimista, a psicologia feminina.

Lygia Fagundes Telles (1923) nasceu em São Paulo, no dia 19 de abril de 1923. Filha de Durval de Azevedo Fagundes, advogado, passou sua infância em várias cidades do interior, onde seu pai era promotor. Sua mãe, Maria do Rosário Silva Jardim de Moura era pianista. Seu interesse por literatura começou na adolescência. Com 15 anos publicou seu primeiro livro, "Porão e Sobrado". Formou-se me Direito e Educação Física, na Universidade de São Paulo porém, seu interesse maior era mesmo a literatura.
Sua estréia oficial na literatura deu-se em 1944, com o volume de contos "Praia Viva". Casou-se com o jurista Goffredo Telles Júnior, com quem teve um filho. Divorciada, casa-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. Em 1982 foi eleita para a Academia Paulista de Letras. Em 1985, tornou-se a terceira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras. Em 1987 é eleita para a Academia das Ciências de Lisboa.
Entre os muitos prêmios que recebeu, destacam-se o Prêmio Afonso Arinos da Academia Brasileira de Letras, em 1949; o Prêmio do Instituto Nacional do Livro, em 1958; o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por "Verão no Aquário", em 1965; o Prêmio Coelho Neto da Academia Brasileira de Letras, em 1973; o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do livro, com a obra "As Meninas", em 1974; o Prêmio Jabuti com a obra "Invenção e Memória", em 2001; e o Prêmio Camões recebido no dia 13 de outubro de 2005, em Porto, Portugal.

Obras de Lygia Fagundes Telles

Porão e Sobrado, contos, 1938
Praia Viva, contos, 1944
O Cacto Vermelho, contos, 1949
Ciranda de Pedra, romance, 1954
Histórias do Desencontro, contos, 1958
Verão no Aquário, romance, 1964
Histórias Escolhidas, contos, 1964
O Jardim Selvagem, contos, 1965
Antes do Baile Verde, contos, 1970
As Meninas, romance, 1973
Seminário dos Ratos, contos, 1977
Filhos Prodígios, contos, 1978
A Disciplina do Amor, contos, 1980
Mistérios, contos, 1981
Venha Ver o Por do Sol e Outros Contos, 1987
As Horas Nuas, romance, 1989
A Noite Escura e Mais Eu, contos, 1995 Biruta, contos, 2004
Histórias de Mistérios, contos, 2004
Conspiração de Nuvens, contos, 2007
Passaporte para a China, contos, 2011


retirada de http://www.e-biografias.net/lygia_fagundes_telles/

Um olhar diferente

Esta atividade foi proposta pela professora Ilvanita, onde os alunos, com base na leitura da canção "Quase sem Querer" do Legião Urbana, deveriam produzir um texto narrativo em 3° pessoa.


A época era de guerra. Dois pensamentos sobre o mundo colidiam em atos frios e sangrentos. Era a chamada Segunda Guerra Mundial.
Ricardovisk era um soldado Nazista, trabalhava no turno da noite em um dos portões de um gueto, onde os judeus eram aprisionados.
Certa noite, quando um dos trens chegou com centenas de judeus, Ricarodvisk se encantou por uma moça, longos cabelos loiros, olhos azuis, para Ricardovisk, um anjo que caído.
Imagem retirada do site http://www.historia.uff.br
-Oh Leonardovisk! Quem é aquela moça?
-E eu lá vou saber?! Vai ali no cadastro!
E lá foi ele correndo para chegar primeiro que a moça. Quando a moça estava chegando, logo mandou o rapaz que fazia os cadastros ir descansar, tomar um café, relaxar.
Assim se passaram dias, meses, quase um ano, até que finalmente, Ricardovisk começa a bolar seu plano. Estava indeciso, confuso. Será que estaria fazendo o certo? Bem aos olhos dos Nazistas, claro que não, mas estaria em busca de seu amor. Que dilema!
Por ter feito o cadastro da moça, sabia seu nome e o endereço, os quais guardava como tesouros. Agora era só ir ver a moça e tira-lá daquele lugar.
Toc, toc, toc! Ricardovisk parou paralisado. Aquela não era a moça por quem se apaixonara. Estava fraca, magra e seus longos cabelos loiros, agora estavam curto e feio.
-Oh...meu..Hitler! Escute Brendovisk! Naquele dia do seu cadastro, era eu, e me apaixonei por você. Se você quer sair desse lugar, apareça as 4h da manhã no portão, pode levar no máximo 10 pessoas!
Assim, Ricardovisk, Brendovisk e mais 10 pessoas saíram do gueto. O que aconteceu depois? Não se sabe. Talvez tenham morrido por uma bomba ou coisa do tipo. Talvez tenham tido um final-feliz.

O Búfalo



Este conto, de Clarice Lispector, fala sobre uma mulher, com seu casaco marrom, que em um Jardim Zoológico, busca o ódio, busca aprender a não amar.
Via perplexa a Leão, pois como um animal tão odiado pelo os outros, poderia ter o amor de uma companheira?
Andou um pouco e viu os macacos, aproximou-se da grade um macaco velho e cego, o que fez rapidamente a moça desviar seus olhar, pois aquele não era o sentimento que viera buscar.
Decerta forma, o que a moça mais queria era a atenção de alguém que não veio, deixando-a sozinha em sua solidão.
A mulher sentia vontade de matar, matar aqueles animais devido sua felicidade, o que nada mais era do que um sentimento que ela não tinha.
Quando a mulher avistou um Búfalo, sozinho em sua jaula, a mesma percebe que achou o que queria. A mulher tinha a impressão de que o Búfalo lhe olhava e quando o mesmo se virou, a moça começou a chamar sua atenção, o que fez com que o Búfalo, lentamente, se aproximar, e ela sem recuar um passo se quer. “te amo” e “te odeio” foi o que a moça disse. Encontrará naquele animal alguém igual a ela, alguém que guardasse em si, seu ódio.

Laços de familia


Severina, Catarina e Antônio eram mãe, filha e genro, respectivamente, estavam em um taxi a caminho da estação onde Severina pegaria um trem para ir embora.
Mesmo sendo mãe e filha, afeto era algo à muito esquecido. Catarina gostava mais do pai, ambos tinham um laço melhor. No taxi, Catarina experimentou um pouco do afeto da mãe, “Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida”.
Quando Severina entrou no trem e o mesmo se pôs a acelerar, ambas ficaram se olhando, talvez querendo parar o trem, para novamente terem uma demonstração de afeto entre si.
Em casa, Catarina ouvira seu filho, que com seu comportamento frio, distante e diferente externava toda a angústia de Catarina, chama-la pela primeira vez de mãe, isso já a seus 4 anos, o que, assim como no taxi, fizera Catarina sentir o quão fraco era seu laço com seu filho. Sairá as presas com seu filho enquanto seu marido, sem sucesso, os chamava. Entre seu marido, a única coisa que Catarina tinha era material.
Esses dois processos epifânicos, fizeram Catarina acordar, principalmente quanto à sua mãe, o que talvez fará com que ela fortaleça seus laços familiares entre seu filho, marido e mãe.Severina, Catarina e Antônio eram mãe, filha e genro, respectivamente, estavam em um taxi a caminho da estação onde Severina pegaria um trem para ir embora.
Mesmo sendo mãe e filha, afeto era algo à muito esquecido. Catarina gostava mais do pai, ambos tinham um laço melhor. No taxi, Catarina experimentou um pouco do afeto da mãe, “Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida”.
Quando Severina entrou no trem e o mesmo se pôs a acelerar, ambas ficaram se olhando, talvez querendo parar o trem, para novamente terem uma demonstração de afeto entre si.
Em casa, Catarina ouvira seu filho, que com seu comportamento frio, distante e diferente externava toda a angústia de Catarina, chama-la pela primeira vez de mãe, isso já a seus 4 anos, o que, assim como no taxi, fizera Catarina sentir o quão fraco era seu laço com seu filho. Sairá as presas com seu filho enquanto seu marido, sem sucesso, os chamava. Entre seu marido, a única coisa que Catarina tinha era material.
Esses dois processos epifânicos, fizeram Catarina acordar, principalmente quanto à sua mãe, o que talvez fará com que ela fortaleça seus laços familiares entre seu filho, marido e mãe.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Feliz aniversário


Este conto se encontra no livro de Clarice Lispector “Laços de família”.
Feliz aniversário conta sobre uma família com laços fracos, que tentam se sobressair sobre os outros, que só foram à festa de D. Anita, uma senhora que estava completando oitenta e nove anos, por obrigação.
Zilda, a dona da casa, arrumará cedo a casa, com balões, guardanapos e copos de papelão alusivos a data e a mesa, onde D. Anita se encontrava observando todos se acotovelarem na  hora da festa.
Todos tentavam, sem sucesso, alegrar D. Anita, que ficará desapontada com os presentes, que ainda s
ó alguns trouxeram, pois era tudo para casa, nada que ela pudesse usar para si ou em si.
retirada de http://amarmefazfeliz.blogspot.com.br
Depois de um tempo, a aniversariante foi esquecida, deixada em seu “posto de observação”, enquanto Zilda, que bancou toda a festa sem ajuda dos irmãos, ia de lá pra cá trazendo comida.
D. Anita cansada da situação, cuspiu no chão, como se tira-se de si sua angustia e raiva, e depois falou rudemente com sua neta, pois a mesma ficará preocupada ao ver sua vó querendo beber vinho, o que acabou interrompendo a festa. Assim a alegria daquela festa, assim como o bolo, desandou.
As presas os irmãos foram se despedindo, um deles presenteou D. Anita com um doloroso e irônico “até o ano que vem”.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Entrevista com Clarice Lispector


No ano de 1977, ano de morte de Clarice, a mesma cedeu uma entrevista a TV Cultura. Nesta entrevista ela revela fatos de sua vida e se classifica como hermética, ou seja, ela se classifica como alguém de compreensão difícil, fato que pode ser explicado por ela mesma não entender seu conto “O ovo e a galinha”.
Quando o entrevistador a pergunta se ela se considera uma profissional, rapidamente ela responde que não, que ela se considera uma amadora, pois não tem um compromisso com o leitor, que só escrevia quando a inspiração vinha.
Ao longo da entrevista,  muda-se para os estúdios da Cultura, onde um outro entrevistador faz perguntas sobre a vida de Clarice a uma especialista sobre ela. Uma dessas perguntas é a data de verdadeira de nascimento de Clarice, pois a mesma tinha várias, mas isso ainda é um mistério.
Em sua família, Clarice diz que tem 2 irmãs que escrevem e que publicam livros, diz que recentemente descobriu que sua mãe também escrevia, mas não publicava, algo que ela não teve acesso, e que talvez nem tenha tido, pois morrerá naquele ano.

Veja abaixo, em duas partes, a entrevista de Clarice Lispector.

Amor


Neste conto, de Clarice Lispector, é contada a história de Ana, uma mulher super rígida quando se trata de rotina, e que quando não esta na mesma, se sente inútil, depressiva.
Em um dia, em que foi fazer compras, Ana passa por um processo epifânico, que a faz refletir e "despertar" para a vida. Dois fatos a fizeram entrar nesse processo:
1- um deficiente visual mascando chiclete no bonde onde estava , pois para ela, mesmo com tantas dificuldades, aquele homem parecia ser feliz e seguro de si, o que incomodava Ana;
2- o fato de um ovo se quebrar quando a sua sacola caiu, em uma freiada brusca do bonde, pois aquilo representou um rompimento em sua rotina e a fragilidade de sua vida.
Mesmo tendo passado por esse processo epifânico, ao voltar para casa, depois de alguns acontecimentos, Ana aparenta não mudar, pois volta para a sua rotina.
No momento em que o marido a pega pela mão e a afasta "do perigo de viver", ela se sentia frágil, e ao ser conduzida pelo marido, assim como muitas, Ana se sente segura.

Felicidade Clandestina


Neste conto de Clarice Lispector, que já ganhou uma versão em curta-metragem (veja no final desta postagem), é contada uma história entre duas meninas: uma devoradora de livros e uma filha de bibliotecário, que possuí o livro "As reinações de Narizinho" que sua "amiga" amaria ler.
Assim, a pedido da possuidora do livro, ela começa a ir na casa dela todos os dias, sem perder as esperanças, perguntar sobre o livro, mas que para sua tristeza, o que era antes uma felicidade começa a se tornar uma verdadeira batalha pelo livro, pois sempre que ia a casa de sua amiga perguntar sobre o livro, a mesma dizia que o livro estava emprestado e que volta-se no dia seguinte
Depois de dias, a mãe estranhou a vinda da menina todos os dias à sua casa, e depois de saber o que estava acontecendo, deu o livro a menina por tempo indeterminado, mas o pior foi descobrir quem sua filha realmente era.
Assim a menina começa a viver uma "felicidade clandestina", pois mesmo possuindo o livro, lia-o as vezes, o esquecia, para depois ter a "surpresa" de acha-lo, o que para a narradora era um crime, pois a garota não possuía condições financeiras para possuir um livro, e mante-lo   daquele jeito, poderia ser considerado um crime.

Veja o curta metragem abaixo, mas lembre-se, ler é sempre melhor!


Clarice Lispector






Em 1939 Clarice Lispector ingressou na faculdade de direito, formando-se em 1943. Trabalhou como redatora para a Agência Nacional e como jornalista no jornal "A Noite". Casou-se em 1943 com o diplomata Maury Gurgel Valente, com quem viveria muitos anos fora do Brasil. O casal teve dois filhos, Pedro e Paulo, este último afilhado do escritor Érico Veríssimo.

Seu primeiro romance foi publicado em 1944, "Perto do Coração Selvagem". No ano seguinte a escritora ganhou o Prêmio Graça Aranha, da Academia Brasileira de Letras. Dois anos depois publicou "O Lustre".
Em 1954 saiu a primeira edição francesa de "Perto do Coração Selvagem", com capa ilustrada por Henri Matisse. Em 1956, Clarice Lispector escreveu o romance "A Maçã no Escuro" e começou a colaborar com a Revista Senhor, publicando contos.

Separada de seu marido, radicou-se no Rio de Janeiro. Em 1960 publicou seu primeiro livro de contos, "Laços de Família", seguido de "A Legião Estrangeira" e de "A Paixão Segundo G. H.", considerado um marco na literatura brasileira.

Em 1967 Clarice Lispector feriu-se gravemente num incêndio em sua casa, provocado por um cigarro. Sua carreira literária prosseguiu com os contos infantis de "A Mulher que matou os Peixes", "Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres" e "Felicidade Clandestina".

Nos anos 1970 Clarice Lispector ainda publicou "Água Viva", "A Imitação da Rosa", "Via Crucis do Corpo" e "Onde Estivestes de Noite?". Reconhecida pelo público e pela crítica, em 1976 recebeu o prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal, pelo conjunto de sua obra.

No ano seguinte publicou "A Hora da Estrela", seu ultimo romance, que foi adpatado para o cinema, em 1985.

Clarice Lispector morreu de câncer, na véspera de seu aniversário de 57 anos.
fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/clarice-lispector.jhtm  visualizada no dia 20/03/2012






segunda-feira, 18 de março de 2013

Um dos piores males dos homens


Nesta atividade, deveríamos escrever sobre alguém que no ônibus, passaria por algo inusitado que mexeu com ela.


Moro com meu pai na grande cidade de São Paulo em um apartamento na Zona Leste. Meus pais são separados, o amor deve ter acabado, mas foi o certo da parte deles.
Mesmo nova, com 16 anos, já sou modelo profissional. Já desfilei várias vezes, minha vida está ótima. Tenho um namorado, Roberto, ele trabalha no maior Buffet de São Paulo.
- Pai! Tô indo na casa da Joziscleide!
- Tábom filha! Vá com Deus!
Entrei no ônibus, sentei-me do lado de uma moça mal encarada, não parecia querer conversar. Um pouco a frente, um casal de jovens se abraçava.
- Oi! Meu nome é Alice – atrevi-me a falar com a moça
Ela só me olhou com uma cara mal encarada e voltou a ouvir sua música.
Esqueci-me do fato e liguei para o meu namorado. O telefone do moço da frente começou a tocar. Ele se levantou, era Roberto! Ele atendeu, mas eu desliguei e me escondi.
Logo eles desceram, minha vontade era de pular no pescoço deles, mas me segurei e continuei no ônibus a caminho da casa da Joziscleide. Contei tudo á ela e que dali em diante perdi minha fé nos homens.